08 dezembro 2013

Parabéns Dulce Félix

Mais uma medalha para o atletismo :)

Fonte fpatletismo.pt


Ana Dulce Félix conquistou este domingo a medalha de bronze nos Europeus de corta-mato, conseguindo em Belgrado a sua quarta presença consecutiva no pódio desta importante competição do calendário europeu.

Depois da prata nas edições de 2011 e 2013, Dulce repetiu em Belgrado o Bronze de 2010 em Albufeira, terminando a prova sete segundos depois da francesa Shophie Duarte, a nova campeã da Europa de especialidade,  e dois depois da britânica Gemma Steel, que conquistou a prata.

Carla Salomé foi a segunda melhor portuguesa, ao terminar em nono, a 39 segundos da vencedora, enquanto Catarina Ribeiro foi 39ª e Anália Rosa 58ª, contribuindo para o quinto lugar de Portugal na classificação coletiva, ganha pela Grã-Bretanha.

"Correu bem. Admiti que ia tentar o ouro, mas sabia que era difícil. A medalha de ouro não dependia só de mim, pois se dependesse ganhava. Lutei com todas as minhas forças e conquistei a de bronze. Saio satisfeita. É mais uma medalha que fica no meu currículo", afirmou Dulce Félix em declarações à Antena 1, após terminar a sua prova.

Em masculinos, António Silva foi o melhor Luso, ao terminar na 38ª posição com 30:42 minutos, numa prova ganha pelo espanhol Alemayehu Bezabeh que gastou 29:11 minutos para completar a corrida. Rui Pedro Silva, que chegou a andar no grupo da frente, terminou na 51ª posição com menos três segundos que Licínio Pimentel que foi 52º com 31:03 minutos. Luís Pinto foi o quarto elemento da seleção nacional ao terminar na 64ª posição. Coletivamente a Espanha venceu com 31 pontos, a Bélgica foi segunda com 49 pontos, a Grã-Bretanha terceira com 60 pontos e Portugal nono com 205 pontos.

Em sub23 femininos, Susana Godinho foi a melhor atleta portuguesa ao terminar na 48ª posição, seguindo-se Catarina Carvalho na 49ª, Cátia Santos na 52º e Marta Martins na 57ª posição, lugares que deixaram Portugal na 9ª posição coletiva com 206 pontos. Coletivamente venceu a Grã-Bretanha com 19 pontos e individualmente a holandesa Sifan Hassan. Concluíram a prova 61 atletas.

No mesmo escalão mas no setor masculino o melhor atleta luso foi Rui Pinto, terminando na 28ª posição, seguindo-se Emanuel Rolim na 46ª, Hugo Correia na 54ª e José Costa na 57ª. Portugal foi décimo na classificação coletiva somando 185 pontos, numa classificação liderada pela Grã-Bretanha com 40 pontos. Individualmente venceu o belga Pieter-Jan Hannes, numa prova que foi concluída por 84 dos participantes.

Na prova de juniores masculinos venceu o turco Ali Kaya, com Miguel Marques, o primeiro português, a cortar a meta em 24º lugar. Ruben Pessoa foi 74º, Guilherme Pinto 90º e Miguel Borges 96º, numa prova onde terminaram 112 atletas. Coletivamente venceu a França com 48 pontos, com Portugal a ser 17º com 284 pontos.

Em juniores femininos a vitória individual foi para a britânica Emelia Gorecka, que conduziu o seu país à vitória coletiva, numa prova onde Silvana Dias foi a melhor para asa cores nacionais ao terminar no 19º lugar com 13:53 minutos, mais 47 segundos que a vencedora, com Sónia Ferreira a ser 91ª com 14:56 minutos e Jessica Matos 96ª com 15:02 minutos, numa prova concluída por todas as 107 atletas que alinharam à partida.

03 dezembro 2013

Lance vs Macca

Notícia fresquinha tirada do triathlon.competitor.com

«In an interview with Triathlete’s Bob Babbitt, Chris McCormack revealed that he has challenged Lance Armstrong to a one-on-one triathlon.
“I said ‘I’ll race ya mate.’ I don’t even care if there are no accolades. No one around. I just want to race you. Just two old blokes. No excuses,’” he said. “We threw that out to him a couple of weeks ago… Lance has done some horrible things and some amazing things athletically, but he’s still a competitor and I’ve always been inspired by racing competitors. He’s a prickly personality and I’d love to go around and have a crack at him.”
Several people tweeted about the challenge to Lance Armstrong and he responded:
“Hey MaccaNow – if you’re serious then gimme a call. Let’s discuss.”
If the one-on-one race does happen, who do you think will win?»

Que comecem as apostas :)

Sun Yang, O Chinês

Sempre que vou nadar e levo um "tareia", como hoje, lembro-me da técnica do chinês.

A natação é daqueles desportos em que a técnica conta muito mais que a força ou a resistência, e tendo eu começado a nadar tarde, a minha técnica, ou a falta dela, fazem com que me lembre do Sun Yang, o chinês das provas de fundo em piscina.

Este ano consegui assistir em directo à prova dos 1500m nos campeonatos do mundo de Barcelona e fique impressionado com a técnica do chinês. O homem não nada desliza, por cada 4 braçadas do Ryan Cochrane, Sun Yang dá 3, ou seja, em 40 braçadas poupa 10, em 400 poupa 100, em 4000 poupa 1000... e por ai fora :) e depois nos últimos 100m começa a dar às pernas e adeus.

Ao que parece o chinês está em risco de ir ao Rio de Janeiro 2016, o que era uma pena, por andar a conduzir sem carta. O mais irónico é que Sun Yang era a cara da Hyundai e andava de Porche :)

Acho que o melhor mesmo é deixarem o chinês na piscina e não lhe darem carros para as mãos.


02 dezembro 2013

Trail da Serra de Montejunto - O Relato

Parece que não correu muito bem, acho que a organização já o reconheceu aqui.

Aqui fica o relato de um amigo que foi lá sofrer :)


«Relato do Trail de Vilar / Montejunto (supostamente na distância de 22 kms)

Chegámos cedo para evitar atrasos no levantamento dos dorsais, eram 8:00 da manhã e o termómetro da Mazda familiar marcava “ zero “ graus.

Desgraçado do artista de bicicleta que tínhamos visto 4 kms antes de Vilar.

Levantados os ditos dorsais, inclusive o do Sassá ( desculpa mas não havia XS, tens que vestir o S que te fica largo mas é a vida ) e que não pôde ir porque a gripe não deixou; demos inicio á preparação do material, equipamento e gangas tudo a postos 15 minutos antes da partida, so faltava aquecer, e não foi fácil; demorei cerca de 15 minutos a descongelar os calcanhares tal era o frio…

Já na zona de partida e vendo que os minutos passavam e ninguém dava o sinal de arranque da prova maior, ficámos a saber que iria sair toda a gente ao mesmo tempo; 1º mau sinal a que ninguém ligou; portanto tivemos cerca de 500 pessoas a arrancar numa rua com cerca de 3 metros e meio de largo.

Desta vez imprimi um ritmo mais calmo que em Casainhos, tanto porque tb não dava para ir muito mais rápido e também porque a distancia e  altimetria exigiam mais respeito. E no meu ritmo fui passando pessoal e descer e a subir e aquecendo à medida que os kms passavam.

Depois de uma zona inicial de estradão, começámos a apanhar os primeiros trails, tanto a subir como a descer. E eu sempre que podia dava uma olhadela para o pessoal que ia vendo atrás de mim ao longo do caminho so para me certificar que o Ouro não vinha perto …

A certa altura e na zona do corta fogo, de onde se tinha uma vista geral do percurso apercebo-me que não vou assim tão mal colocado.

Pois desde o primeiro que se via, contei cerca de 25 artistas a correr; ora no meio de 280 que iam para os 22 kms, achei que até ia bem demais embora ainda faltassem cerca de 12 kms, a coisa prometia.

Depois desse corta fogo e tendo feito o ultimo km a 15 a hora de modo a que dois atletas não me caçassem, metíamos á esquerda e encosta acima “ que subida dum filha da pu..a “ … Consegui-me distanciar dos dois que me seguiam e alcancei uma moça á minha frente com os seus 45 kgs que devia ser a primeira das mulheres certamente. Ainda fui ali um bocado atrás dela mas assim que um gajo passou por nós, aproveitei a boleia e fui atrás dele.

Chegados ao topo estava na hora de descer e, esta não era nada meiga; com o cansaço acumulado, a descer no meio da erva e pedra solta, é preciso abrir bem a pestana para não deitarmos tudo a perder com uma passada mal dada. Eis se não quando passam por mim quatro que tinha deixado para trás com uma velocidade brutal, de tal modo que nem pensei em ir atrás deles. Mantive o meu ritmo e apostei nas subidas sem parar mesmo correndo devagar.

Assim que começava a subir aproveitava e bebia um gole do bidon e dava uma espreitadela para trás, não fosse o diabo tece-las…

Sensivelmente ao km 16 e logo a seguir ao segundo posto de abastecimento, começava-mos a subir ligeiramente e é quando reparo que o grupo que ia em primeiro, estavam todos parados no topo da subida sem saber por onde seguir; voltam todos a correr para baixo a dizer que não havia marcações.

Ora a verdade desportiva acabou neste preciso momento; porque da mesma maneira que eu os apanhei, também quem vinha ligeiramente atrás de mim me apanhou. Voltamos para baixo em direcção ao posto de abastecimento e as informações dadas não foram nada esclarecedoras, o que deu a entender que também não sabiam muito bem por onde devíamos seguir. Curiosamente quando vínhamos a descer, deparo-me com o Ouro a subir, o que quer dizer que o sacana vinha sensivelmente a 3 / 4 minutos de mim. Andámos ali a tentar adivinhar por onde seria, ate que seguimos por um caminho a direita que parecia ser o certo; mas so devemos ter percorrido mais uns 2 kms no trilho certo; a certa altura deixámos outra vez de ver as marcações e percebemos isso na integra quando nos cruzámos com mais gente que vinha num caminho paralelo ao nosso mas de outro sitio completamente distinto.

Tenho que deixar aqui bem claro que nestas viragens aqui e ali a tentar adivinhar o caminho, tentei varias vezes fugir do Ouro mas o sacana aguentou-se bem Só na última e que consegui ganhar ali uns 25 metros. Foi nesta altura que já completamente embrenhados no mato e certamente fora do trilho certo vamos dar ao alcatrão a cerca de 16 kms de Vilar e já com o meu GPS  a marcar 26 numa prova que deveria ter sido de 22 … aqui já não havia géis, bebida isotónica nem pernas …

Fizemos cerca de 6 / 7 kms no alcatrão a correr e a andar conforme podíamos juntamente com mais uns 30 atletas ate que finalmente conseguimos uma boleiazita de 2 kms . Agradecemos e continuámos o nosso caminho completamente derreados fisicamente quando vinda do céu, para um peugeot 106 que vinha em sentido contrário e nos perguntou se queríamos boleia A Dª Carla ( condutora do carro ) foi uma querida e la nos levou ate Vilar.

Acabámos por fazer na totalidade cerca de 32 kms e nem tivemos vontade de ir reclamar, tal era o frio e o cansaço.

Foi pena porque tinha sido engraçado ver o resultado final.

Fica a experiencia de ter subido ao Topo do Montejunto a pé, a vista que não tem preço (quer dizer, neste caso foram 10 euros ) e o treino que acabou por ser; não me tendo aleijado, até acabou por ser benéfico em termos de forma.

Por ultimo tenho que admitir que desta vez o Ouro chegou á minha frente Vínhamos os dois no banco de trás do Peugeot ; á frente vinha a Dª Carla e o filho E quando ela chegou á zona da meta, como os pés do Ouro iam quase até meio do carro, acabei por ficar 5 cm atrás dele …

Aqui podem ter um cheirinho do que foi a prova, ao minuto 2.59 vê-se o Ouro de t-shirt técnica amarela…»

30 novembro 2013

Bolas perdi o elo de engate rápido... logo agora que fazia falta

Quem nunca partiu a corrente da bike que atire a primeira pedra, e quem está a atirar pedras não julgue que não lhe vai calhar...

Depois de ter ficado a pé no meio do mato por ter partido a corrente (ok, não fiquei porque com jeitinho dá para meter cepo e desenrascar até casa), e de me já terem avisado para andar com um elo de engate rápido sempre comigo, lá resolvi comprar um e meter junto das ferramentas de "saida".

Ora, a corrente não é coisa que se ande sempre a partir (apesar de já ter partido algumas), e o elo de engate rápido é uma peça pequena e acaba por ficar perdido no meio da ferramenta, cair para o chão e desaparecer com facilidade, e quando volta a ser necessário... pois, já não sabemos dele.

Deixo aqui um truque para que nunca o percam e quando for mesmo necessário ele esteja lá.

É simples, basta um pouco de fita adesiva e prende-lo com 2 ou 3 voltas ao carril do selim. Vão ver que nem dão por ele e quando for preciso vai lá estar para vos deixar acabar a volta. Agora não se esqueçam é de levar a chave ;)




Eu sei que tenho que lavar a bike